A fim de analisarmos a relação existente entre o Tempo e a Mente Humana, cabe inicialmente realizar uma observação histórica, tanto sobre a formação e desenvolvimento do conceito de Tempo, quanto o conceito de Mente Humana.
Observando-se historicamente o desenvolvimento da noção de TEMPO pela Espécie Humana no decurso de sua evolução sócio-econômica e cultural, tendo como ponto de referência os povos originários da Civilização da Carência poder-se-ia considerar a seguinte evolução:
a) com certeza a primeira noção de tempo observada pela Espécie Humana foi a de Tempo da Luz – dia, e o Tempo das Trevas – noite. Também os seres humanos devem ter estabelecido logo a distinção existente entre o dia como período mais propício para as atividades relacionadas a Sobrevivência do Indivíduo; estando a noite mais reservada para o descanso, o repouso e as atividades mais diretamente relacionadas com a Sobrevivência do Indivíduo; estando a noite mais reservada para o descanso, o repouso e as atividades mais diretamente relacionadas com a Sobrevivência da Espécie – proteção e multiplicação dos filhos;
b) nas regiões frias e subtropicais, a segunda noção de tempo, com certeza esteve associada às estações do ano. Um período mais quente, propício à colheita, caça e pesca; e outro período mais frio, mais exigente na área da Proteção – agasalho e moradia – e nos bens sobrevivência – alimentos e combustível (lenha);
c) com o multiplicar das experiências e resultados alcançados, surgem as frações do dia e frações do ano, fundamentadas no princípio de que quanto maior o grupo social, maior a necessidade de organização. Como conseqüência mais se intensifica a necessidade de subdividir o tempo, a fim de utiliza-lo com maior eficiência:
- o dia é subdividido em períodos matutino, vespertino e noturno e em horas;
- o ano é subdivido em períodos lunares de 28 dias, é a primeira noção de mês; e o mês é subdividido em 4 semanas e 7 dias correspondendo às 4 fases da lua: de Lua Nova à Quarto Crescente, desse à Luz Cheia, dessa ao Quarto Minguante e do Quarto Minguante à Lua Nova.
Todas essas noções de Tempo, estão diretamente relacionada com as necessidades de Sobrevivência. Quanto mais exigente são as necessidades de sobrevivência, mais os seres humanos precisam otimizar a utilização do tempo.
Quanto mais exigentes as necessidades de sobrevivência, também, e na mesma proporção, evoluem as necessidades de aperfeiçoamento das estratégias e técnicas que facilitem a obtenção de resultados que possam satisfazer tais necessidades.
Quanto mais são aperfeiçoadas as estratégias e técnicas, mais aumenta a necessidade de otimização no uso do tempo; e, conseqüentemente, mais o “tempo fica curto” e mais faz-se necessário fracioná-lo, a fim de melhor aproveitá-lo. E as horas são subdividas em minutos e segundos. Especialmente com a Evolução Tecnológica do século XX, surge a necessidade de fracionar os próprios segundos em décimos, centésimos e milésimos.
Observe-se que todas essas exigências de otimização no uso do tempo refere-se à organização do mundo exterior: atividades práticas e funcionais.
Observe-se mais, a Organização das atividades produtivas, visando suprir as necessidades de Sobrevivência, determinam a necessidade de ser planejado o uso do tempo; de prever, portanto, o futuro, não apenas viver mecanicamente o presente.
Tudo o que foi exposto acima refere-se ao tempo Objetivo, medido segundo padrões diretamente relacionados ao funcionamento do Grande Relógio do Sistema Solar.
A medida do tempo também expande em lustros, décadas, séculos, milênios, anos luz…]
TEMPO SUBJETIVO
Afirma-se, inclusive, que o tempo não existe, pois seria apenas resultado de uma norma, de uma convenção humana. Cabe contudo questionar de que tempo esse está falando:
- tempo Objetivo ou Subjetivo?
- tempo do mundo Exterior ou do mundo Interior?
- tempo absolutamente exato do Relógio do Sistema Solar?
- tempo absolutamente Relativo do Sistema Emocional?
O TEMPO E A MENTE HUMANA
O Ser Humano relaciona-se com o mundo exterior e objetivo ou com o mundo interior e subjetivo, através de sua atividade mental. É o consciente, a função racional da mente humana que, através dos sentidos, observa, avalia e organiza o tempo objetivo e funcional. Mas é através do Subconsciente, a função mecânica da mente humana, que a pessoa “sente o tempo passar”, avaliado pelo sistema emocional de cada pessoa. Cada ser humano mede o tempo subjetivo por seu sistema emocional próprio, individual e único.
LENDA JAPONESA
Não sei se li em algum lugar ou se me foi revelado em sonho, mas essa lenda japonesa está assim vivamente registrada em meu ser:
Houve um tempo, em que o tempo era o tempo todo sempre igual.
De tanto os seres humanos viverem e conviverem com esse tempo o tempo todo sempre igual, passam a sofrer de tédio, resultado dessa monotonia do tempo, o tempo todo sempre igual. E começam a discutir entre si sobre essa monotonia do tempo, o tempo todo sempre igual. Aos poucos a discussão torna-se descontentamento e rebelião. E um coro oníssono de vozes clama aos céus, reclamando do tédio, da monotonia, do tempo, o tempo todo sempre igual.
O criador do Universo, de tanto ouvir reclamações, decide atender as súplicas dos seus descontentes filhos e avisa:
– Descontentes seres humanos e filhos meus, vocês estão cansados e entediados com o monótono ritmo do tempo, pois preparem-se, a partir de amanhã, serão implantadas significativas mudanças no ritmo do tempo.
No dia seguinte, instalou-se verdadeira confusão nos compromissos de horários a serem respeitados pelos seres humanos Pessoas tristes, queixosas e insatisfeitas chegam aos locais de seus compromissos muito antes da hora marcada e têm mais um motivo para ficarem descontentes. E passam a reclamar dos incompetentes que se atrasam.
Pessoas alegres, risonhas e felizes, súbito dão-se conta de que estão atrasadas. Não viram o tempo passar. Diante da confusão estabelecida, o Criador do Universo que a tudo assistia com sorriso irônico, fazia ouvir sua voz proclamando:
– Vocês, seres humanos, quisera que eu mudasse o ritmo do tempo, pois assim é e assim será, de hoje e para sempre: quando vocês estiverem tristes, cansados, doentes, pesarosos e descontentes, sufocados pelo sofrimento, o tempo terá sua marcha reduzida e passará lentamente…. No entanto, quando vocês estiverem contentes, alegres, animados, radiantes, vibrando de entusiasmo – flutuando nas asas da felicidade, o tempo terá seu ritmo acelerado. Veloz será o correr das horas e o passar dos dias.
E a partir daquele dia, muitos minutos parecem séculos, e muitos anos parecem minutos.E já existe os que reclamam por ter sido alterado o ritmo do tempo, e eles mesmos se alteram. Contudo, o Criador do Universo, sabe que cada ser humano pode aprender a organizar seu mundo interior e a dar o ritmo que quiser a seu tempo.
E ainda há tempo para isso.
O TEMPO OBJETIVO – medido pelo Sistema Solar – está diretamente relacionado com a eficiência no desempenho de atividades que visam garantir a Sobrevivência do Individuo, do Ser Único e da Espécie, analisado e avaliado segundo a Evolução Estratégica e Tecnológica do meio sócio-econômico e cultural.
O TEMPO SUBJETIVO – medido pelo Sistema Emocional – está diretamente relacionado com o grau de insegurança, desconfiança e medo ou grau de segurança, autoconfiança e tranqüilidade no relacionamento da pessoa consigo mesma, como indivíduo, com os demais seres humanos com quem convive ou com o meio em que se inseres, avaliando-se – subjetivamente – em sua eficiência e desempenho na garantia de sua própria Sobrevivência como Indivíduo, Ser Único e membro da Espécie.
NOÇÕES DE HISTÓRIA DA HUMANIDADE
À medida em que se multiplicam as Estratégias e as Técnicas, visando garantir a Sobrevivência, os seres humanos não mais se contentam com os conhecimentos relacionados com a garantia imediata de sobrevivência. E passam a lembrar como agiam ou agiriam os pais, avós e outros antepassados, diante de tais circunstancias ou a fim de suprir essas ou aquelas necessidades.
É diante das circunstancias mais difíceis que as experiências dos antepassados são mais vivamente relembrados. Surgem as discrições e narrativas dos feitos heróicos diante de poderosos inimigos ou por ocasião de calamidades e catástrofe naturais ou provocados pela imperícia humana, como enchentes, secas ou incêndios e pestes.
Gradativamente vão se estruturando as narrativas histórias, nas quais aparecem descritas estratégias e técnicas utilizadas para superar dificuldades e vencer obstáculos.
Pode-se apresentar como exemplos clássicos dessas narrativas a Odisséia de Homero e os Lusíadas de Camões, obras que também representam o apogeu e tecnológico de um povo, em determinado momento histórico.
Diante da circunstancia dada a relatos dessa natureza, surgem as preocupações e o interesse de pessoas mais instruídas sociais mais letrados em deixar registro dos feitos e realizações do seu tempo para as gerações futuras, em escritos ou em monumentos, que resistissem às intempéries e a ação deletéria do tempo.
E o tempo passa a ser medido em décadas, séculos e milênios.
Posteriormente surgem os estudos arqueológicos, antropológicos e geológicos, mergulhando profundamente no Passado da História da Humanidade, do Planeta e do Universo. E o Tempo é medido em Períodos Geológicos, avaliados em milhões de anos.
Simultaneamente, a curiosidade humana mergulha nas duas dimensões do Desconhecimento – sempre envoltas em mistérios a serem desvendados: Tempo e espaço.
Busca simultânea desvendar os mistérios do Passado e Precaver-se diante de possíveis surpresas em direção ao futuro. Busca, pois, prever e planejar a marcha em direção ao futuro.
Mas os seres humanos – sempre desafiados em desvendar os mistérios que envolvem a Noite Escura do desconhecido, também voltam seus olhos e sua Mente, visando ampliar a Visão do Espaço à sua volta.
Nessa busca descobrem o que existe além do rio e da montanha, alem dos mares e continentes, atrás da Lua a ale do sistema Solar, mergulhando na vastidão da Via Láctea e das galáxias.
E os espaços siderais passam a ser mensurados por unidades de tempo. A distancia entre uma e outra estrela, uma e outra constelação é avaliada em Anos Luz.
Esse fantástico mergulho, nas dimensões de Espaço e tempo permanecem repletas de lacunas, que a Percepção Objetiva e Racional não consegue preencher.
Esses Espaços vazios, no passado e no futuro, na Terra e nos Céus, desencadeiam fortes estímulos à Fantasias Lunática e à imaginação Criadora, culminando na Ficção Cientifica de Júlio Verne e da Jornada nas Estrelas.
MERGULHO NO FUTURO
A preocupação com o dia de amanhã, com o próximo inverno e, especialmente, entre os povos originários das Civilizações da Carência, são estímulos que levam a mente humana a desenvolver diferentes atividades:
a) o Consciente, a função racional, realiza observações, análises e comparações, criando estratégias e técnicas de Previsão e Planejamento;
b) o Subconsciente, a função mecânica, por sua capacidade de padronização e generalização, pois desconhece o passado e o futuro – para o Subconsciente só o presente existe – desenvolve atividades que buscam adivinhar o futuro (descobrir o que a mente dos DEUSES prepara para o futuro dos seres humanos, criando ritos e rituais divinatórios…);
c) a Paranormalidade é treinada, desencadeando fenômenos de Percepção Extra-Sensorial:
- vencendo os limites do tempo presente, o agora, surge a Pré-cognição e a Bilocação de Consciência, levando a pessoa a perceber-se presente no futuro, vencendo de forma extraordinária os limites do tempo presente, levando a pré-cognição ao cume máximo;
- vencendo os limites do espaço presente, o aqui, surge a Claripercipiência e a própria Bilocação de Consciência manifestando-se como Viagem Astral ou Projeciologia, mergulhando em direção ao macrocosmos dos espaços siderais ou mergulhando no microcosmos das células, moléculas, átomos e partículas subatômicas, tentando desvendar os mistérios da matéria.
MERGULHO NO PASSADO
O interesse despertado nos seres humanos na busca de preservar os conhecimentos conquistados para as gerações futuras, particularmente o interesse em desvendar o passado, a fim de extrair lições de vida, estratégias e técnicas de Sobrevivência, leva a mente humana a desenvolver atividades de observação, análise e comparação tanto em relação ao Tempo quanto ao Espaço:
a) sob a luz do consciente são analisados objetos, edificações, espaços físicos e geográficos marcados pelas antigas gerações e pela própria História Evolutiva do Planeta;
b) pelo automatismo do Subconsciente os seres humanos desenvolvem diferentes habilidades guerreiras, desportivas e de produção;
c) pelas asas da Imaginação a Paranormalidade é treinada, originando-se os fenômenos de pós-cognição ou retrocognição, vencendo os limites do tempo presente e do imediatismo; bem como os fenômenos de Bilocação de Consciente, mergulhando no passado individual e grupal, das pessoas e das sociedades humanas, animais ou vegetais…
Como ocorre o mergulho em direção ao futuro, existem diferentes teorias. A que mais tem encantado e interessado os estudiosos que sempre querem fundamentas suas explicações e constatações em alicerces científicos – como se o cientifico sempre tivesse que ser fundamentado na física, na química ou na biologia, mensurável por instrumentos visíveis – é a teoria que diz ser a Pré-cognição possível, pois o Pensamento viaja deslocando-se em velocidade superior a da luz.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GRISA, Pedro A . Paranormalidade um Potencial Mental . 5ªed. Florianópolis: Edipappi, 2002.
FRIDERICHS, Edvino A. Panorama da Parapsicologia ao Alcance de Todos. 1. ed. São
Paulo : Edições Loyola, 1991.
FARIA, Osmard Andrade. Parapsicologia: panorama atual das funções psi. Rio de janeiro: Atheneu, 1993.
Fita K7 e CD, Aborto é Filho que Vive Feliz, de Pedro A. Grisa.
Extraído de http://www.ipappi.com.br/
Para quem quer conhecimento e sabedoria, não apenas diversão…
O TEMPO E A MENTE HUMANA
A fim de analisarmos a relação existente entre o Tempo e a Mente Humana, cabe inicialmente realizar uma observação histórica, tanto sobre a formação e desenvolvimento do conceito de Tempo, quanto o conceito de Mente Humana.
Observando-se historicamente o desenvolvimento da noção de TEMPO pela Espécie Humana no decurso de sua evolução sócio-econômica e cultural, tendo como ponto de referência os povos originários da Civilização da Carência poder-se-ia considerar a seguinte evolução:
a) com certeza a primeira noção de tempo observada pela Espécie Humana foi a de Tempo da Luz – dia, e o Tempo das Trevas – noite. Também os seres humanos devem ter estabelecido logo a distinção existente entre o dia como período mais propício para as atividades relacionadas a Sobrevivência do Indivíduo; estando a noite mais reservada para o descanso, o repouso e as atividades mais diretamente relacionadas com a Sobrevivência do Indivíduo; estando a noite mais reservada para o descanso, o repouso e as atividades mais diretamente relacionadas com a Sobrevivência da Espécie – proteção e multiplicação dos filhos;
b) nas regiões frias e subtropicais, a segunda noção de tempo, com certeza esteve associada às estações do ano. Um período mais quente, propício à colheita, caça e pesca; e outro período mais frio, mais exigente na área da Proteção – agasalho e moradia – e nos bens sobrevivência – alimentos e combustível (lenha);
c) com o multiplicar das experiências e resultados alcançados, surgem as frações do dia e frações do ano, fundamentadas no princípio de que quanto maior o grupo social, maior a necessidade de organização. Como conseqüência mais se intensifica a necessidade de subdividir o tempo, a fim de utiliza-lo com maior eficiência:
– o dia é subdividido em períodos matutino, vespertino e noturno e em horas;
– o ano é subdivido em períodos lunares de 28 dias, é a primeira noção de mês; e o mês é subdividido em 4 semanas e 7 dias correspondendo às 4 fases da lua: de Lua Nova à Quarto Crescente, desse à Luz Cheia, dessa ao Quarto Minguante e do Quarto Minguante à Lua Nova.
Todas essas noções de Tempo, estão diretamente relacionada com as necessidades de Sobrevivência. Quanto mais exigente são as necessidades de sobrevivência, mais os seres humanos precisam otimizar a utilização do tempo.
Quanto mais exigentes as necessidades de sobrevivência, também, e na mesma proporção, evoluem as necessidades de aperfeiçoamento das estratégias e técnicas que facilitem a obtenção de resultados que possam satisfazer tais necessidades.
Quanto mais são aperfeiçoadas as estratégias e técnicas, mais aumenta a necessidade de otimização no uso do tempo; e, conseqüentemente, mais o “tempo fica curto” e mais faz-se necessário fracioná-lo, a fim de melhor aproveitá-lo. E as horas são subdividas em minutos e segundos. Especialmente com a Evolução Tecnológica do século XX, surge a necessidade de fracionar os próprios segundos em décimos, centésimos e milésimos.
Observe-se que todas essas exigências de otimização no uso do tempo refere-se à organização do mundo exterior: atividades práticas e funcionais.
Observe-se mais, a Organização das atividades produtivas, visando suprir as necessidades de Sobrevivência, determinam a necessidade de ser planejado o uso do tempo; de prever, portanto, o futuro, não apenas viver mecanicamente o presente.
Tudo o que foi exposto acima refere-se ao tempo Objetivo, medido segundo padrões diretamente relacionados ao funcionamento do Grande Relógio do Sistema Solar.
A medida do tempo também expande em lustros, décadas, séculos, milênios, anos luz…]
TEMPO SUBJETIVO
Afirma-se, inclusive, que o tempo não existe, pois seria apenas resultado de uma norma, de uma convenção humana. Cabe contudo questionar de que tempo esse está falando:
• tempo Objetivo ou Subjetivo?
• tempo do mundo Exterior ou do mundo Interior?
• tempo absolutamente exato do Relógio do Sistema Solar?
• tempo absolutamente Relativo do Sistema Emocional?
O TEMPO E A MENTE HUMANA
O Ser Humano relaciona-se com o mundo exterior e objetivo ou com o mundo interior e subjetivo, através de sua atividade mental. É o consciente, a função racional da mente humana que, através dos sentidos, observa, avalia e organiza o tempo objetivo e funcional. Mas é através do Subconsciente, a função mecânica da mente humana, que a pessoa “sente o tempo passar”, avaliado pelo sistema emocional de cada pessoa. Cada ser humano mede o tempo subjetivo por seu sistema emocional próprio, individual e único.
LENDA JAPONESA
Não sei se li em algum lugar ou se me foi revelado em sonho, mas essa lenda japonesa está assim vivamente registrada em meu ser:
Houve um tempo, em que o tempo era o tempo todo sempre igual.
De tanto os seres humanos viverem e conviverem com esse tempo o tempo todo sempre igual, passam a sofrer de tédio, resultado dessa monotonia do tempo, o tempo todo sempre igual. E começam a discutir entre si sobre essa monotonia do tempo, o tempo todo sempre igual. Aos poucos a discussão torna-se descontentamento e rebelião. E um coro oníssono de vozes clama aos céus, reclamando do tédio, da monotonia, do tempo, o tempo todo sempre igual.
O criador do Universo, de tanto ouvir reclamações, decide atender as súplicas dos seus descontentes filhos e avisa:
– Descontentes seres humanos e filhos meus, vocês estão cansados e entediados com o monótono ritmo do tempo, pois preparem-se, a partir de amanhã, serão implantadas significativas mudanças no ritmo do tempo.
No dia seguinte, instalou-se verdadeira confusão nos compromissos de horários a serem respeitados pelos seres humanos Pessoas tristes, queixosas e insatisfeitas chegam aos locais de seus compromissos muito antes da hora marcada e têm mais um motivo para ficarem descontentes. E passam a reclamar dos incompetentes que se atrasam.
Pessoas alegres, risonhas e felizes, súbito dão-se conta de que estão atrasadas. Não viram o tempo passar. Diante da confusão estabelecida, o Criador do Universo que a tudo assistia com sorriso irônico, fazia ouvir sua voz proclamando:
– Vocês, seres humanos, quisera que eu mudasse o ritmo do tempo, pois assim é e assim será, de hoje e para sempre: quando vocês estiverem tristes, cansados, doentes, pesarosos e descontentes, sufocados pelo sofrimento, o tempo terá sua marcha reduzida e passará lentamente…. No entanto, quando vocês estiverem contentes, alegres, animados, radiantes, vibrando de entusiasmo – flutuando nas asas da felicidade, o tempo terá seu ritmo acelerado. Veloz será o correr das horas e o passar dos dias.
E a partir daquele dia, muitos minutos parecem séculos, e muitos anos parecem minutos.E já existe os que reclamam por ter sido alterado o ritmo do tempo, e eles mesmos se alteram. Contudo, o Criador do Universo, sabe que cada ser humano pode aprender a organizar seu mundo interior e a dar o ritmo que quiser a seu tempo.
E ainda há tempo para isso.
O TEMPO OBJETIVO – medido pelo Sistema Solar – está diretamente relacionado com a eficiência no desempenho de atividades que visam garantir a Sobrevivência do Individuo, do Ser Único e da Espécie, analisado e avaliado segundo a Evolução Estratégica e Tecnológica do meio sócio-econômico e cultural.
O TEMPO SUBJETIVO – medido pelo Sistema Emocional – está diretamente relacionado com o grau de insegurança, desconfiança e medo ou grau de segurança, autoconfiança e tranqüilidade no relacionamento da pessoa consigo mesma, como indivíduo, com os demais seres humanos com quem convive ou com o meio em que se inseres, avaliando-se – subjetivamente – em sua eficiência e desempenho na garantia de sua própria Sobrevivência como Indivíduo, Ser Único e membro da Espécie.
NOÇÕES DE HISTÓRIA DA HUMANIDADE
À medida em que se multiplicam as Estratégias e as Técnicas, visando garantir a Sobrevivência, os seres humanos não mais se contentam com os conhecimentos relacionados com a garantia imediata de sobrevivência. E passam a lembrar como agiam ou agiriam os pais, avós e outros antepassados, diante de tais circunstancias ou a fim de suprir essas ou aquelas necessidades.
É diante das circunstancias mais difíceis que as experiências dos antepassados são mais vivamente relembrados. Surgem as discrições e narrativas dos feitos heróicos diante de poderosos inimigos ou por ocasião de calamidades e catástrofe naturais ou provocados pela imperícia humana, como enchentes, secas ou incêndios e pestes.
Gradativamente vão se estruturando as narrativas histórias, nas quais aparecem descritas estratégias e técnicas utilizadas para superar dificuldades e vencer obstáculos.
Pode-se apresentar como exemplos clássicos dessas narrativas a Odisséia de Homero e os Lusíadas de Camões, obras que também representam o apogeu e tecnológico de um povo, em determinado momento histórico.
Diante da circunstancia dada a relatos dessa natureza, surgem as preocupações e o interesse de pessoas mais instruídas sociais mais letrados em deixar registro dos feitos e realizações do seu tempo para as gerações futuras, em escritos ou em monumentos, que resistissem às intempéries e a ação deletéria do tempo.
E o tempo passa a ser medido em décadas, séculos e milênios.
Posteriormente surgem os estudos arqueológicos, antropológicos e geológicos, mergulhando profundamente no Passado da História da Humanidade, do Planeta e do Universo. E o Tempo é medido em Períodos Geológicos, avaliados em milhões de anos.
Simultaneamente, a curiosidade humana mergulha nas duas dimensões do Desconhecimento – sempre envoltas em mistérios a serem desvendados: Tempo e espaço.
Busca simultânea desvendar os mistérios do Passado e Precaver-se diante de possíveis surpresas em direção ao futuro. Busca, pois, prever e planejar a marcha em direção ao futuro.
Mas os seres humanos – sempre desafiados em desvendar os mistérios que envolvem a Noite Escura do desconhecido, também voltam seus olhos e sua Mente, visando ampliar a Visão do Espaço à sua volta.
Nessa busca descobrem o que existe além do rio e da montanha, alem dos mares e continentes, atrás da Lua a ale do sistema Solar, mergulhando na vastidão da Via Láctea e das galáxias.
E os espaços siderais passam a ser mensurados por unidades de tempo. A distancia entre uma e outra estrela, uma e outra constelação é avaliada em Anos Luz.
Esse fantástico mergulho, nas dimensões de Espaço e tempo permanecem repletas de lacunas, que a Percepção Objetiva e Racional não consegue preencher.
Esses Espaços vazios, no passado e no futuro, na Terra e nos Céus, desencadeiam fortes estímulos à Fantasias Lunática e à imaginação Criadora, culminando na Ficção Cientifica de Júlio Verne e da Jornada nas Estrelas.
MERGULHO NO FUTURO
A preocupação com o dia de amanhã, com o próximo inverno e, especialmente, entre os povos originários das Civilizações da Carência, são estímulos que levam a mente humana a desenvolver diferentes atividades:
a) o Consciente, a função racional, realiza observações, análises e comparações, criando estratégias e técnicas de Previsão e Planejamento;
b) o Subconsciente, a função mecânica, por sua capacidade de padronização e generalização, pois desconhece o passado e o futuro – para o Subconsciente só o presente existe – desenvolve atividades que buscam adivinhar o futuro (descobrir o que a mente dos DEUSES prepara para o futuro dos seres humanos, criando ritos e rituais divinatórios…);
c) a Paranormalidade é treinada, desencadeando fenômenos de Percepção Extra-Sensorial:
• vencendo os limites do tempo presente, o agora, surge a Pré-cognição e a Bilocação de Consciência, levando a pessoa a perceber-se presente no futuro, vencendo de forma extraordinária os limites do tempo presente, levando a pré-cognição ao cume máximo;
• vencendo os limites do espaço presente, o aqui, surge a Claripercipiência e a própria Bilocação de Consciência manifestando-se como Viagem Astral ou Projeciologia, mergulhando em direção ao macrocosmos dos espaços siderais ou mergulhando no microcosmos das células, moléculas, átomos e partículas subatômicas, tentando desvendar os mistérios da matéria.
MERGULHO NO PASSADO
O interesse despertado nos seres humanos na busca de preservar os conhecimentos conquistados para as gerações futuras, particularmente o interesse em desvendar o passado, a fim de extrair lições de vida, estratégias e técnicas de Sobrevivência, leva a mente humana a desenvolver atividades de observação, análise e comparação tanto em relação ao Tempo quanto ao Espaço:
a) sob a luz do consciente são analisados objetos, edificações, espaços físicos e geográficos marcados pelas antigas gerações e pela própria História Evolutiva do Planeta;
b) pelo automatismo do Subconsciente os seres humanos desenvolvem diferentes habilidades guerreiras, desportivas e de produção;
c) pelas asas da Imaginação a Paranormalidade é treinada, originando-se os fenômenos de pós-cognição ou retrocognição, vencendo os limites do tempo presente e do imediatismo; bem como os fenômenos de Bilocação de Consciente, mergulhando no passado individual e grupal, das pessoas e das sociedades humanas, animais ou vegetais…
Como ocorre o mergulho em direção ao futuro, existem diferentes teorias. A que mais tem encantado e interessado os estudiosos que sempre querem fundamentas suas explicações e constatações em alicerces científicos – como se o cientifico sempre tivesse que ser fundamentado na física, na química ou na biologia, mensurável por instrumentos visíveis